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Se estivermos a falar da via de administração oral, pela qual o manganês atinge o trato gastro-intestinal, a sua absorção vai ser na ordem dos 1-5%, por mecanismos de transporte ativo e difusão passiva. No entanto, há fatores que condicionam esta absorção, nomeadamente:



1) a quantidade de manganês ingerido; 

2) a quantidade de outros minerais ingeridos;

3) a idade do indivíduo;

4) os níveis de Ferro no organismo.


Relativamente à via de administração parentérica, é sabido que esta promove a total biosdisponibilidade do manganês (bypass dos mecanismos de metabolização) e portanto, é a via que apresenta mais sérios riscos de toxicidade.



Para outras vias de administração, como por exemplo a via inalatória e a via cutânea, a percentagem de manganês absorvida vai depender de outros fatores, sobretudo a forma e tamanho das partículas.

Vias de Administração e Absorção do Manganês [1-5]

Consoante as diferentes vias de administração, o manganês é absorvido em percentagens diferentes.

[1] Normandin, L. and Hazell, A.S., 2002, Manganese Neurotoxicity: na update of Pathophysiologic Mechanisms, Metabolic Brain Disease, Vol. 17

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[2] Aschner, M. et al, 2007,  Manganese: Recent advances in understanding its transport and neurotoxicity, Toxicology and Applied Pharmacology 221

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[3] Dobson A. W., et al , 2004, Manganese Neurotoxicity, Annals New York Academy of Sciences

Santamaria, A.B., 2008 , Manganese exposure, essentiality and toxicity, Indian J Med Res 128

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[4] Aschner, J. L., Aschner , M., 2005, Nutritional aspects of manganese homeostasis, Molecular Aspects of Medicine

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[5] C. Listik, G. Cristina Lopes Machado, M. Okada de Oliveira, F. Henrique, Acquired hepatocerebral degeneration, Offitial Journal of the Cognitive Neurology of the Brazilian Academy of Neurology

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